Poesia: Barbara Camoniana
Quem sou eu afinal?
Meu querido diário,
Quem sou eu afinal?
Já faz tempo que voo de pensamento em pensamento
Corro de palavra em palavra
Saltito, pululo de verso em verso
Bárbara me nomearam
Com frases esculpiram-me, usando nas palavras
Mais por de mais coração, simplesmente, mente
Um fruto de imaginação, um desejo apaixonado
Um conjunto de qualidades, fantasias que ganharam asas
De vulcão, explodindo ideais de beleza.
Sou "pretidão de amor", tocada, retocada por
Pianistas de palavras, que no ritmo das suas mentes
Maquilham o meu ser.
Vivo de tinta e inquietação, morada certa não encontro
Mas sei que perto de deuses me encontro.
Sou beleza inalcançável, um desejo, uma certeza incerta, talvez!
Sou e serei radical, radicalmente revolucionária,
"Aquela que cativa e mantém viva" a esperança de um amor.
Palavra desenhada sou, em tons incertos.
Certamente! Eternamente…
Trabalho de Sandra Simion, 17 anos, Pêro-Pinheiro
Votação fechada. Vê os resultados na fanzine publicada com o Correio da Manhã de dia 26 de fevereiro. Entretanto, recordamos que o concurso é mensal e contamos com os teus trabalhos (vê aqui o regulamento).
-----------------------------Acompanha o Geração Arte na CMTV
Não percas o Geração Arte no programa Falar Global, da CMTV, aos sábados às 11h30 e às 15h30.
-----------------------------
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt