Poesia: Ilusões

No meio da colina avista-se a luz que ilumina o horizonte.

03 de novembro de 2015 às 17:00
geração arte, poesia, texto
Partilhar

No meio da colina avista-se a luz,

Que ilumina o horizonte,

Pub

Longínquo que chama e seduz,

As almas com sede ardente,

Da calma de um mundo,

Pub

Escondido e perdido,

Perseguido pela fé do mendigo,

O ser humano seduzido,

Pub

Sozinho acompanhado pela desconfiança,

Seguindo na estrada cego,

Nadando nas chamas perdendo a crença,

Pub

Rasgando páginas da verdade que um clérigo,

Vestido de branco rodeado,

De luxúria e de falsa clemência,

Pub

Lançam bênçãos para o rebanho controlado,

No alto do altar onde o ouro da indecência,

Cresce através da pobreza do escravizado,

Pub

Multidões formatadas como peões,

Vandalizadas nas suas próprias casas,

Perseguidas pelas estrelas dos cães,

Pub

Que olham nos nossos olhos cortando nossas asas,

Iludidos voamos sem asas nas jaulas,

Atiradores contratados,

Pub

Espiões invisíveis infiltrados nas nossas salas,

Algemas baratas de mais para altos fatos,

No alto há reuniões da vergonha e ganância,

Pub

De um bolo comido por leões,

E restos jogados no chão da violência,

Onde se atropela a fome e ladrões,

Pub

Balas e canhões sobrevoam povoações,

No poço do petróleo famintos,

Batem palmas nas salas de conspirações,

Pub

Viram a cara do sangue dos aflitos,

Monopólios dos misseis com soldadinhos,

Lançados na selva por uma nação,

Pub

Bonecos armados com coletezinhos,

E fotos do amor que deixaram e partem seus corações,

Missões por ambições gananciosas,

Pub

A destruição do amor,

Envenenou a alma pela cobra,

A semente do odio alimenta a dor,

Pub

No céu caiem lágrimas de sangue,

que incendeiam a raiva do senhor,

houve um reino guardado,

Pub

por dois servos que guardavam a entrada,

e afastavam o pecado disfarçado,

quando olhamos para o céu de madrugada,

Pub

por vezes pensamos na ciência do homem avançado,

mas será que é tudo ficção como Hollywood ou por de trás da beleza existe a luz e as chamas,

no sonho de abrir a janela,

Pub

ao acordar e sentir a brisa e ver o sol raiar,

ver ao longe o mar e um barco à vela,

girando calmamente sem parar,

Pub

pegar num cavalo em direção ao abraço da natureza,

por entre a floresta seguir uma raposa,

até um lago onde com o cantar dos pássaros encontrar uma princesa,

Pub

que chega sorrido e rasgando o coração e em forma de prosa,

abrir a alma e com flores fazer um anel,

chamar uma charrete e viajar até ao anoitecer.

Pub

Texto enviado pelo participante Miguel João, 24 anos, de Setúbal.

----------------------------- 

Acompanha o Geração Arte na CMTV 

Pub

Não percas o Geração Arte no programa Falar Global, da CMTV, aos sábados às 11h30 e às 15h30. 

-----------------------------

Votação fechada. Vê os resultados na fanzine publicada com o Correio da Manhã de dia 26 de novembro. Entretanto, recordamos que o concurso é mensal e contamos com os teus trabalhos (vê aqui o 

Pub

Votação fechada. Vê os resultados na fanzine publicada com o Correio da Manhã de dia 26 de novembro. Entretanto, recordamos que o concurso é mensal e contamos com os teus trabalhos (vê aqui o regulamento).

Poesia: Ilusões

Pergunta CM

Obrigado pelo seu voto!

Poesia: Ilusões

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar