Prosa: Sociedade
Vivemos num mundo louco.
Vivemos num mundo louco. Nada é verdadeiramente de ninguém, mas há uma busca incessante pelo tudo. Não há limites para os atos hediondos; não há distinções entre aquele que merece e aquele que forja. Não há calma nas almas, sempre inquietas e descontentes, ininterruptamente à procura do inalcançável pela força bruta. Vivemos num mundo centrado no Eu. As palavras conjuntas desvanecem por entre as ambições pessoais. A mágoa de ferir o outro já não existe, designa-se por dano colateral. A guerra é justificada, a morte é compreendida e a miséria aceite, como se de desígnios divinos se tratassem. A discrepância entre as gentes não conhece fronteiras. A distorção que a gente faz do mundo não percebe a barreira entre o certo e o errado. Vivemos num mundo perdido, de corpos vazios e mentes fechadas.
Texto enviado pela participante Catarina Ferreira, 17 anos, de Aveiro.
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