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Avião com mercenários do Grupo Wagner despenha-se ao aterrar no norte do Mali

Causas do acidente ainda não são conhecidas.
Lusa e Correio da Manhã 24 de Setembro de 2023 às 17:04
Avião com mercenários do Grupo Wagner despenha-se ao aterrar no norte do Mali
Avião com mercenários do Grupo Wagner despenha-se ao aterrar no norte do Mali
Avião com mercenários do Grupo Wagner despenha-se ao aterrar no norte do Mali
Avião com mercenários do Grupo Wagner despenha-se ao aterrar no norte do Mali
Avião com mercenários do Grupo Wagner despenha-se ao aterrar no norte do Mali
Avião com mercenários do Grupo Wagner despenha-se ao aterrar no norte do Mali
O avião que se despenhou no sábado durante uma aterragem em Gao, no norte do Mali, pertence ao exército maliano e transportava soldados do grupo paramilitar russo Wagner, disseram fontes militares e dos bombeiros locais.

A informação foi negada pelo Gray Zone, outro canal do Telegram ligado ao coletivo de mercenários. A Gray Zone alegou que "a aeronave Il-76 fretada foi usada pelas forças locais para transportar carga para diversos fins". "Não havia caças ou pilotos do Grupo Wagner a bordo", asseguraram.

Este sábado, uma fonte aeroportuária local afirmou que "as causas ainda não são conhecidas" e disse desconhecer quantas pessoas seguiam na aeronave militar e a quem pertence o avião.

Desconhece-se a existência de vítimas.

Um porta-voz do exército alemão, ainda presente em Gao no âmbito da missão das Nações Unidas no Mali (Minusma), confirmou este sábado à AFP a queda do avião durante a manhã. 

"De acordo com as informações de que dispomos atualmente, o avião deve ter ultrapassado a pista", assinalou, acrescentando que não se tratava de um avião do exército alemão. "Era um avião IL-76 (de fabrico russo), que é utilizado não só pelos russos, mas também pelas forças malianas e muitas outras", acrescentou.

O aeroporto militar de Gao é utilizado pelo exército maliano, pelos seus parceiros russos e pela Minusma.

A junta no poder do Mali afastou a força anti-jihadista francesa em 2022 e a força da ONU em 2023, para se virar para a Rússia, militar e politicamente. A restauração da soberania é um dos seus objetivos.

O acidente ocorreu num contexto de tensões crescentes entre os diferentes atores armados da região e o exército maliano. 

Desde agosto, as regiões de Timbuktu e Gao têm sido palco de uma série de ataques contra posições do exército e civis.

O exército e os grupos armados lutam pelo controlo do território, numa altura em que a Minusma se prepara para retirar do país.

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