Cardeal australiano acusado de pedofilia

George Pell, ‘número três’ do Vaticano, foi investigado durante dois anos pela polícia.

30 de junho de 2017 às 09:22
George Pell defendeu em 2012 a investigação da Igreja australiana aos abusos cometidos na diocese de Sydney e acusou a imprensa de “exagero” Foto: EPA
George Pell Foto: Getty Images
George Pell Foto: Reuters
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O cardeal George Pell, arcebispo de Sydney e ‘número três’ do Vaticano, foi ontem formalmente acusado de pedofilia na Austrália. Pell é conselheiro próximo do Papa Francisco, que em 2014 o nomeou para a chefia do secretariado financeiro da Santa Sé, o que o transformou num dos homens mais poderosos do Vaticano. A acusação de que é alvo é, por isso, o primeiro grande teste à promessa do Papa de uma política de tolerância zero contra abusos sexuais na Igreja.

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A acusação foi anunciada pela polícia do estado de Vitória, onde Pell foi sacerdote nos anos 70. A polícia, que investigou o caso durante cerca de dois anos, não revelou, contudo, de quantos crimes é acusado Pell nem quando foram cometidos.

Um porta-voz do Vaticano frisou que "a Santa Sé respeita o sistema judicial australiano", mas salienta que Pell sempre condenou a pedofilia.

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De facto, em 2016, o cardeal depôs ante uma comissão que investigava abusos de crianças em instituições australianas e considerou que a Igreja fez escolhas "catastróficas" ao recusar acreditar nas queixas das crianças vítimas de abusos e optar por proteger os padres pedófilos.

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