Congresso dos EUA aprova lei para distribuir informação na Coreia do Norte

Projeto foi aprovado com 415 votos a favor e nenhum contra.

26 de setembro de 2017 às 09:17
Coreia do Norte, Pyongyang, Ri Yong-Gil, Partido dos Trabalhadores, Kim Jong-un Foto: Kyodo/Reuters
Donald Trump Foto: CMTV
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Trump afasta hipótese de ataque militar à Coreia do Norte Foto: CMTV

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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje um projeto para alargar uma lei de 2004 sobre os Direitos Humanos na Coreia do Norte, pondo especial enfase na distribuição de "informação livre" no país.

O projeto foi aprovado com 415 votos a favor e nenhum contra.

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Nesta extensão da lei, os congressistas aprovaram uma atualização dos sistemas de "informação livre" a introduzir na Coreia do Norte além da rádio, e que incluem dispositivos de USB, telefones móveis e "outras ferramentas prometedoras".

"Aproveitar o poder da informação e as expectativas dentro da Coreia do Norte é hoje mais importante que nunca. Juntamente com as sanções, são instrumentos não militares fundamentais para enfrentar a crescente ameaça da Coreia do Norte à nossa segurança", disse no debate Ed Royce, presidente do Comité de Assuntos Exteriores da Câmara Baixa.

Esta lei também destina fundos a desertores e refugiados norte-coreanos.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Ri Yong-ho, acusou na segunda-feira o Presidente norte-americano, Donald Trump, de ter "declarado guerra" à Coreia do Norte e disse que o seu Governo se reserva "o direito de derrubar bombardeiros estratégicos norte-americanos mesmo que não estejam dentro do espaço aéreo" de Pyongyang.

Washington, por seu lado, negou ter declarado guerra à Coreia do Norte e alertou que Pyongyang não tem o direito de disparar contra os seus aviões se estes se encontrarem sobre águas internacionais.

"Não declarámos guerra à Coreia do Norte, e francamente, sugerir isso é absurdo", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, numa conferência de imprensa.

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