Vestígios de ADN de Maëlys encontrados no sofá dos pais do homicida

Novas provas recolhidas pela polícia vão permitir desvendar as circunstâncias da morte da menina lusodescendente.

14 de março de 2018 às 20:44
Maëlys Araújo, menina, desaparecida, frança, lusodescendente Foto: CMTV
Maëlys foi assassinada no dia 27 de agosto de 2017 Foto: Facebook
Maëlys Araújo, crime, frança Foto: Facebook
Maëlys Araújo, crime, frança Foto: Facebook
Nordahl Lelandais Foto: Direitos Reservados
Suspeito do desaparecimento de Maëlys está preso desde o dia seguinte ao desaparecimento Foto: Direitos Reservados
Nordahl Lelandais, suspeito, rapto, Maëlys Araújo, desaparecimento Foto: CMTV

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A poucos dias da próxima audiência em tribunal de Nordahl Lelandais, o homem que confessou ter matado  a lusodescendente de Maëlys de Araújo, os magistrados de Grenoble a cargo do caso tem novas provas no caso da menina, que foi levada de uma festa de casamento em Pont-de-Beauvoisin e depois morta pelo ex-militar francês. As autoridades terão descoberto vestígios de ADN de Maëlys de Araújo no sofá de casa dos pais de Lelandais.

O sofá onde foram encontrados os vestígios de ADN na menina foi alvo de perícias e recolhido pelas autoridades para ainda ser alvo de análises forenses.

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Para já não foi possível apurar se o vestígio foi deixado pelo corpo da menor ou pelo contacto com terceiros. As imagens de videovigilância que 'tramaram' Lelandais mostram o homem a ir em direção a casa dos pais, onde o ex-militar mora também, e a voltar depois.

As autoridades já tinham feito perícias naquela casa, em especial na segunda vez, onde a garagem e um barracão de armazenamento foram passados a pente fino pelos investigadores.

O corpo de Maëly foi encontrado entre os dias 14 e 15 de fevereiro, numa zona de montanha em Savoie e o suspeito detido depois de terem sido encontradas microgotas de sangue da menina no carro de Lelandais.

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Segundo o depoimento do homicida, a menina foi morta "por acidente". O ex-militar disse ter deixado depois o corpo da lusodescendente no terreno de um vizinho, próximo da sua casa em Domessin.

As novas provas recolhidas vão permitir confrontar Lelandais com os passos que este alega ter tomado no dia do desaparecimento e morte da menina. Sabe-se que Maëlys foi levada no carro do suspeito, que depois foi lavado a fundo com lixívia e químicos industriais.

(Em atualização)

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