Lula da Silva desembarca em Xangai na primeira escala da visita à China

Presidente do Brasil aterrou no aeroporto internacional da megacidade chinesa às 22h30 locais, 15h30 em Lisboa.

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O presidente do Brasil, Lula da Silva, desembarcou esta quarta-feira em Xangai, a primeira escala na visita oficial que faz à China. O político aterrou no aeroporto internacional da megacidade chinesa às 22h30 locais, 15h30 em Lisboa.

Na pista, Lula e a sua numerosa comitiva foram recebidos pela ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, indicada pelo amigo de décadas como nova presidente do Banco de Desenvolvimento do Brics, bloco político e económico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A cerimónia de tomada de posse de Dilma Rousseff nesse cargo está prevista para esta quinta-feira, 13 de Abril, em Xangai, onde fica a sede do banco.

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Depois da cerimónia, Lula e a comitiva voarão para Pequim, onde na, sexta-feira, o brasileiro terá um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Na agenda desse encontro e da viagem, estão acordos nas áreas de comércio, defesa, tecnologia, o estabelecimento de novas parcerias em diversas áreas entre os dois países, e, claro, a guerra na Ucrânia.

Este delicado assunto, aliás, foi tema de um editorial publicado no jornal Global Times, controlado pelo Partido Comunista Chinês, no qual se lia que Brasil e China poderão dar importante contributo para a paz na Ucrânia. Lula é o autor de um polémico plano de paz que, na opinião do brasileiro, poderia pôr fim ao trágico conflito iniciado em 24 de Fevereiro do ano passado quando a Rússia invadiu a Ucrânia, mas esse plano foi mal recebido pela maior parte dos aliados da Ucrânia e já foi rejeitado pelas autoridades deste país, pois prevê trocar a paz por territórios ocupados pelos russos.

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Além de se encontrar com Xi Jinping e outras autoridades governamentais em Pequim, Lula vai encontrar-se igualmente com personalidades e empresários daquele gigante asiático. Na enorme comitiva, Lula leva mais de 40 autoridades brasileiras, desde o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ministros, governadores e parlamentares aliados e de oposição, além de quase 200 empresários em busca de oportunidades ou da expansão de negócios já existentes. 

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