PR moçambicano pede crescimento sustentável que "não deixe ninguém para trás"
Presidente moçambicano reiterou a necessidade de promover um "crescimento de qualidade, que respeite o meio ambiente".
O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, pediu este sábado, em Nova Iorque, um crescimento nacional sustentável, inclusivo, respeitando o meio ambiente e as comunidades locais, que "não deixe ninguém para trás".
"O Moçambique que queremos é um país que cresce de forma sustentável e inclusiva, um país onde o desenvolvimento, principalmente o desenvolvimento humano, não é privilégio de alguns, mas um direito de todos os moçambicanos", declarou Daniel Chapo durante a 22.ª Conferência Africana, que teve lugar na Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
O Presidente moçambicano reiterou a necessidade de promover um "crescimento de qualidade, que respeite o meio ambiente, que valorize as comunidades locais e que não deixe ninguém para trás", alicerçado em dois grandes pilares.
"Primeiro, o investimento em infraestruturas económicas sociais, como estradas, portos, hospitais, escolas, energia, cria bases para a modernização do nosso país. Segundo, o investimento nas nossas pessoas, nos jovens e nas mulheres, que constituem a maioria da nossa população e que são o maior ativo de Moçambique. Esta é o nosso maior privilégio demográfico", explicou.
Segundo Chapo, a "força para o futuro", constituída pela juventude e a mulher, deve ser transformada em "dinamismo económico, inovação e produtividade", impulsionada pelo investimento em potencialidades do país e de África.
"Visitar África é regressar às origens, onde os nossos ancestrais partiram para este continente americano", avançou, desafiando o investimento dos empresários.
Para o Chefe de Estado, não se justifica que África, "um continente com imensos recursos naturais estratégicos, uma população maioritariamente jovem", continue a ser a região mais pobre do planeta.
"Nós estamos determinados a erradicar a pobreza em África através da transformação social e económica, uma agenda liderada pelos próprios africanos no interesse e benefício dos africanos", acrescentou Daniel Chapo, que está em Nova Iorque para participar na Assembleia Geral da Organizações das Nações Unidas.
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