A história da cozinheira que salvou 50 crianças durante massacre em escola no Brasil com mesas e frigoríficos
Mesa, congeladores e frigoríficos serviram de escudo durante momentos de pânico em São Paulo.
Silmara Cristina Silva de Moraes de 54 anos foi esta quarta-feira a heroína de 50 estudantes no massacre numa escola de São Paulo, no Brasil. A cozinheira que salvou meia centena de alunos revelou aos meios de comunicação brasileiros como se protegeu a si e aos jovens. Mesas, frigoríficos e congeladores foram os instrumentos usados por Silmara para criar um escudo contra os autores do massacre. "Nós estávamos a servir o almoço e aí começou os 'pipoco' e as crianças entraram em pânico. Abrimos a cozinha e começámos a colocar o maior número de crianças dentro. Fechámos tudo e pedimos para eles se deitarem no chão", revelou ao jornal Globo. "Foi desesperante, porque foram muitos tiros. Era muito o pânico", relata a cozinheira. Silmara revela ainda que os autores do massacre pareciam procurar alguém e que os momentos de pânico duraram cerca de 15 minutos. "Arrastei o frigorífico e o congelador para fazer uma barricada e ficámos atrás. Virámos a mesa e fizemos um escudo para proteger as crianças. Ficámos acuados num canto só, se acontecesse alguma coisa ele [atirador] ia apanhar muita gente", conta.A polícia confirmou a identidade dos dois atiradores. Um deles é Luiz Henrique de Castro, que faria 26 anos neste sábado, dia 16 e março, e o outro é Guilherme T.M., de 17 anos.
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