“A menina que matou os pais” conta em filme um dos crimes mais mediáticos do Brasil
Suzane Von Richthofen foi condenada a quase 40 anos de prisão depois de mandar assassinar os pais, em 2002.
Suzane Von Richthofen confessou a autoria do crime depois de acabar com a vida dos pais, em 2002. Acabou por ser condenada a quase 40 anos de prisão.
A jovem estudante de direito, que na altura do crime tinha 19 anos justificou o ataque por estar chateada após ter sido proibida de ir morar com o namorado. Algum tempo depois de ter sido presa,
Suzane acabou por casar com uma reclusa. Entretanto a homicida já se divorciou e está agora noiva de um marceneiro. Dado o grande enredo em volta do crime, a indústria cineasta mostrou interesse na história e o produtor Mauricio Eça vai passá-la para filme.
A película ainda não começou a ser filmado, mas já tem título: "A menina que matou os pais". As gravações estão prestes a começar e a estreia estará prevista para 2019. Para conceber o filme ao pormenor, os argumentistas analisaram os arquivos judiciais do processo de Suzane durante seis meses.
O violento homicídio foi planeado por Suzane e pelo seu namorado, Daniel Cravinho, que executou ou crime com o irmão, Cristian. Movidos pela vontade de se apropriarem da herança de Manfred e Marísia, Suzane abriu a porta de casa para que os dois irmãos pudessem entrar e matar os seus pais. O casal foi morto à marretada na sua casa de São Paulo, no Brasil. Os três foram condenados a pesadas penas de prisão.
O crime gerou um grande interesse mediático e popular. Mais de cinco mil pessoas inscreveram-se para as vagas destinadas ao público durante o julgamento. O caso da menina rica e bonita - filha de um nobre alemão naturalizado brasileiro e de uma psiquiatra - que virou bandida despertou a curiosidade de milhões de brasileiros.
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