Acusados de terror no banco dos réus

Foi ontem seleccionado em Londres o júri de um dos mais importantes julgamentos antiterroristas do Reino Unido. Na próxima segunda-feira seis homens vão sentar-se no banco dos réus, acusados de preparar atentados bombistas contra a rede de transportes londrina duas semanas após os fatídicos ataques de 7 de Julho de 2005, que mataram 52 pessoas na capital britânica.

12 de janeiro de 2007 às 00:00
Acusados de terror no banco dos réus Foto: Stringer/Reuters
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Em 21 de Julho de 2005, quando Londres tentava ainda recompor-se do primeiro grande atentado suicida de na Europa, cinco islamitas colocaram bombas em três estações de Metro e numa paragem de autocarros em Londres. A tragédia só não se repetiu porque a detonação das bombas falhou. Posteriormente, as autoridades policiais anunciariam ter sido descoberta uma quinta bomba que não explodiu, num parque.

A Polícia lançou então uma das maiores caça ao terrorista de sempre, sendo durante esta operação, a 22 de Julho, que o brasileiro Jean-Charles de Menezes foi abatido por engano na estação de Metro de Stockwell. Apesar deste grave incidente, a Polícia manteve apertado o cerco aos suspeitos e acabou por deter os seis autores dos atentados falhados.

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Muktah Said Ibrahim é acusado de tentar fazer explodir um autocarro em Hackney; Yassin Hassin Omar de colocar explosivos na estação de Warren Street; Hussein Osman de tentativa de levar a cabo um atentado bombista na estação de Sheperd’s Bush e Ramzi Mohamed na de Oval. Por sua vez, Manfo Kwaku Asiedu é acusado de estar na posse de substância explosiva num parque e Adel Yahya acusado de conspiração para matar.

Os jurados foram escolhidos ontem e o julgamento arranca na próxima segunda-feira sob fortes medidas de segurança no Tribunal de Woolwich Crown, leste de Londres.

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