Agressor de polícia de Filadélfia jurou fidelidade ao Daesh
Atacante disparou "pelo menos 11 vezes à queima-roupa".
O homem que tentou matar um agente numa viatura policial em Filadélfia, no leste dos Estados Unidos, tinha jurado fidelidade ao grupo extremista Daesh, anunciou esta sexta-feira a polícia.
O suspeito de 30 anos explicou "ter jurado fidelidade" ao Daesh e indicou ter atuado "em nome do Islão", disse a polícia em conferência de imprensa, acrescentando que o atacante disparou "pelo menos 11 vezes à queima-roupa". O polícia ficou gravemente ferido.
O ataque ocorreu pouco antes das 00h00 locais (05h00 em Lisboa). O suspeito, a pé, visou o veículo onde se encontrava Jesse Hartnett, de 33 anos, aproximando-se progressivamente do automóvel, ao mesmo tempo que disparava.
"Este homem tentou executar o agente", declarou o chefe da polícia de Filadélfia Richard Ross, numa conferência de imprensa esta madrugada.
"O polícia não sabia que ele se aproximava. É incrível que tenha sobrevivido", acrescentou. Ross afirmou que Jesse Hartnett ficou com o braço esquerdo partido, atingido por três balas.
A polícia mostrou imagens vídeo do ataque, ocorrido num cruzamento de Filadélfia. Nestas imagens é possível ver o suspeito a disparar enquanto se aproxima do veículo policial.
Aparentemente, o agente conseguiu sair do veículo e ripostou, ferindo o agressor. A arma usada no ataque foi roubada à polícia em 2013, de acordo com Ross.
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