Assessor de Donald Trump condenado a prisão

Autoridades averiguam fraudes fiscais e conspiração na campanha política.

09 de setembro de 2018 às 01:30
George Papadopoulos era um dos conselheiros do atual presidente dos EUA e há muito que estava a ser investigado pelas autoridades norte-americanas Foto: Reuters
George Papadopoulos Foto: Direitos Reservados
Donald Trump
Donald Trump xxx Foto: Getty Images
Donald Trump xxx Foto: Getty Images
Donald Trump Foto: Getty Images

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George Papadopoulos, um antigo conselheiro da campanha de Donald Trump, é o mais recente assessor do presidente norte-americano a ver-se envolvido num processo judicial. O ex-assessor foi condenado a 14 dias de cadeia depois de se ter declarado culpado por mentir às autoridades norte-americanas que investigam as ligações entre operacionais russos e a campanha do candidato republicano.

Mas a lista de nomes de assessores de campanha, advogados, funcionários do governo e familiares de Donald Trump que estão na mira da investigação não fica por aqui. Entre os principais nomes a serem investigados estão Paul Manafort e Michael Cohen, os dois braços-direitos de Trump na corrida às eleições; Richard Gates; Michael Flynn; o filho do republicano, Donald Trump Jr.; e ainda o genro Jared Kushner.

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Muitos dos quais já condenados, outros ainda a serem investigados, as autoridades continuam à procura de mais provas que sustentem as suspeitas de interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, assim como de fraude fiscal e bancária e várias violações de financiamento da campanha do atual presidente dos EUA.

Ao longo dos quase dois anos à frente da presidência americana, Donald Trump tem sido alvo de duras críticas por parte dos mais diversos representantes políticos. Na sexta-feira, Barack Obama fez o mais duro discurso que alguma vez um ex-presidente tinha feito ao seu sucessor, afirmando que Trump "é um sintoma e não a causa" do ambiente tenso que se vive no país.

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Com o aproximar das eleições intercalares para eleger os membros do congresso norte-americano, em novembro, Obama atacou Trump ao lamentar o atual estado da democracia norte-americana. Como é hábito, Donald Trump não perdeu muito tempo e já respondeu ao afirmar que Obama é "muito bom para dormir".

SAIBA MAIS 

2016

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Em novembro Donald Trump foi eleito presidente dos EUA, depois de uma campanha marcada por vários ataques à sua adversária nas eleições, Hillary Clinton, e algumas promessas radicais, como o fim do Obamacare e a construção de um muro na fronteira com o México, pago pelo país vizinho.

Medida polémica

Donald Trump retirou os Estados Unidos da América do Acordo de Paris sobre alterações climáticas, assinado por quase 200 países em dezembro de 2015.

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