Assessor de Donald Trump condenado a prisão
Autoridades averiguam fraudes fiscais e conspiração na campanha política.
George Papadopoulos, um antigo conselheiro da campanha de Donald Trump, é o mais recente assessor do presidente norte-americano a ver-se envolvido num processo judicial. O ex-assessor foi condenado a 14 dias de cadeia depois de se ter declarado culpado por mentir às autoridades norte-americanas que investigam as ligações entre operacionais russos e a campanha do candidato republicano.
Mas a lista de nomes de assessores de campanha, advogados, funcionários do governo e familiares de Donald Trump que estão na mira da investigação não fica por aqui. Entre os principais nomes a serem investigados estão Paul Manafort e Michael Cohen, os dois braços-direitos de Trump na corrida às eleições; Richard Gates; Michael Flynn; o filho do republicano, Donald Trump Jr.; e ainda o genro Jared Kushner.
Muitos dos quais já condenados, outros ainda a serem investigados, as autoridades continuam à procura de mais provas que sustentem as suspeitas de interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, assim como de fraude fiscal e bancária e várias violações de financiamento da campanha do atual presidente dos EUA.
Ao longo dos quase dois anos à frente da presidência americana, Donald Trump tem sido alvo de duras críticas por parte dos mais diversos representantes políticos. Na sexta-feira, Barack Obama fez o mais duro discurso que alguma vez um ex-presidente tinha feito ao seu sucessor, afirmando que Trump "é um sintoma e não a causa" do ambiente tenso que se vive no país.
Com o aproximar das eleições intercalares para eleger os membros do congresso norte-americano, em novembro, Obama atacou Trump ao lamentar o atual estado da democracia norte-americana. Como é hábito, Donald Trump não perdeu muito tempo e já respondeu ao afirmar que Obama é "muito bom para dormir".
SAIBA MAIS
2016
Em novembro Donald Trump foi eleito presidente dos EUA, depois de uma campanha marcada por vários ataques à sua adversária nas eleições, Hillary Clinton, e algumas promessas radicais, como o fim do Obamacare e a construção de um muro na fronteira com o México, pago pelo país vizinho.
Medida polémica
Donald Trump retirou os Estados Unidos da América do Acordo de Paris sobre alterações climáticas, assinado por quase 200 países em dezembro de 2015.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt