Ativista negra era afinal branca

Rachel Dolezal usou cabelo falso para justificar ascendência.

15 de junho de 2015 às 08:55
14-06-2015_22_44_52 Imagem 33b.jpg Foto: DR
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A polémica estalou nos EUA, com a revelação de que Rachel Dolezal, professora universitária e famosa ativista dos direitos civis, que durante anos afirmou ter ascendência afro-americana, é afinal branca.

A verdade sobre a sua origem foi revelada pelos pais biológicos, que confirmaram que a herança genética da família era alemã e checa e garantiram que o filho negro que Rachel exibia no Facebook tinha sido adotado. Segundo Ruthanne e Larry Dolezal, Rachel terá sido influenciada quando estudou no Mississípi, onde a cultura negra é dominante. Contaram ainda que adotou aparência ‘afro’ em 2004, após o divórcio do marido negro, quando passou a usar cabelo falso e maquilhagem.

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Em sua defesa, Rachel, de 37 anos, que preside a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP) referiu apenas que o caso "é mais complexo do que parece".

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