Autoridades moçambicanas certificam 115 cursos de ensino superior

Oito foram acreditados condicionalmente por dois anos e quatro condicionalmente por três anos, enquanto os restantes por cinco anos.

13 de maio de 2024 às 08:25
livros xxx biblioteca xxx Foto: Christopher Furlong/Getty Images
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As autoridades moçambicanas certificaram 115 cursos do ensino superior, de 11 instituições, dos 117 cursos que estavam em funcionamento em 2023, incluindo 59 novos, segundo um relatório oficial consultado esta sgeunda-feira pela Lusa.

"Durante o ano de 2023 foram avaliados 117 cursos do ensino superior e 11 instituições, dos quais, 115 (98,3%) foram acreditados e dois (1,7%) não foram acreditados por terem apresentado um baixo desempenho", lê-se no relatório de avaliação e garantia de qualidade de ensino do Conselho Nacional de Avaliação da Qualidade do Ensino Superior (CNAQ).

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O documento acrescenta que dos 115 cursos reconhecidos, oito foram acreditados condicionalmente por dois anos e quatro condicionalmente por três anos, enquanto os restantes por cinco anos.

No seu relatório, o CNAQ refere ainda que nos indicadores avaliados, 92,3% dos cursos apresentaram um "desempenho excelente" em termos de "missão e objetivos gerais da unidade orgânica".

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Globalmente, a maior parte dos cursos apresentou um "excelente desempenho" nos indicadores-chave, nomeadamente ao nível do currículo, corpo docente, pesquisa e extensão, e infraestruturas, segundo o relatório do CNAQ.

A cidade de Maputo foi a que teve mais cursos acreditados (35,65% do total), seguido pela província da Zambézia (16,52%).

Por nível académico, dos 115 cursos acreditados 77 são licenciaturas, 32 correspondem a mestrados e seis são doutoramentos, segundo o relatório.

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O Presidente da República, Filipe Nyusi, avançou em janeiro que apenas oito em cada 100 moçambicanos com idade para frequentar ensino superior estão neste subsistema (253.227 estudantes em 2022). Acrescentou que a taxa é inferior à média da África austral, atualmente calculada em 33%, o que demonstra a necessidade de "alargar a oferta".

"Um dos desafios que persistem no ensino superior é a distribuição desproporcional por regiões e províncias do país da população estudantil", explicou.

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