Autoridades não descartam hipótese de crime no caso Émile. Esqueleto vai ser reconstruído e aldeia isolada
Advogado diz que chegou a hora de fazer o luto e rezar.
Confirmaram-se os piores receios: Émile, a criança francesa de dois anos e meio desaparecida desde 8 de julho do ano passado, morreu. Os seus ossos foram encontrados no sábado, perto de Haut-Vernet, a pequena localidade onde o menino estava aos cuidados dos avós, mas só este domingo foi possível confirmar a quem pertenciam. Foram descobertos por um caminhante.
"Os restos mortais do pequeno Émile acabam de ser encontrados. Se se temia esta triste notícia, chegou a hora do luto, da contemplação e da oração”, disse Jérôme Triomphe, advogado dos pais, que nunca prestaram declarações à imprensa.
O achado não desfaz, contudo, as dúvidas sobre este caso, que chegou a ser comparado ao de Maddie McCann: o que aconteceu à criança? Ao cabo de oito meses de investigação e buscas, causa estranheza que as ossadas não tenham sido descoberta antes. “Pode ter havido intervenção humana, alguém que tenha depositado os ossos naquele local posteriormente às buscas”, admitiu a porta-voz da polícia, Marie-Laure Pezant, acrescentando, contudo, que continuam abertas outras linhas de investigação.
“Também é possível que um animal os tenha levado para ali”, disse. Admitiu, ainda, que a presença dos ossos naquele local tenha sido consequência de condições climáticas que, eventualmente, tenham alterado a configuração do terreno. “Nada indica que estes ossos estivessem presentes no momento da investigação”, sublinhou Marie-Laure Pezant. Adiantou, ainda, que as autoridades vão permanecer no local.
“Continuaremos presentes enquanto houver necessidade de explorar a área”, disse. “No futuro, verei junto da família e da comunidade que medidas tomar”, concluiu.
Em La Bouilladisse, localidade onde vivem os pais da criança, a população está em choque. “Pensávamos que ainda havia esperança, a polícia ainda estava à procura. É uma tragédia”, contou uma moradora à BFMTV.
Confirmaram-se os piores receios: Émile, a criança francesa de dois anos e meio desaparecida desde 8 de julho do ano passado, morreu. Os seus ossos foram encontrados no sábado, perto de Haut-Vernet, a pequena localidade onde o menino estava aos cuidados dos avós, mas só este domingo foi possível confirmar a quem pertenciam. Foram descobertos por um caminhante. "Os restos mortais do pequeno Émile acabam de ser encontrados. Se se temia esta triste notícia, chegou a hora do luto, da contemplação e da oração”, disse Jérôme Triomphe, advogado dos pais, que nunca prestaram declarações à imprensa. “Também é possível que um animal os tenha levado para ali”, disse. Admitiu, ainda, que a presença dos ossos naquele local tenha sido consequência de condições climáticas que, eventualmente, tenham alterado a configuração do terreno. “Nada indica que estes ossos estivessem presentes no momento da investigação”, sublinhou Marie-Laure Pezant. Adiantou, ainda, que as autoridades vão permanecer no local. “Continuaremos presentes enquanto houver necessidade de explorar a área”, disse. “No futuro, verei junto da família e da comunidade que medidas tomar”, concluiu. Em La Bouilladisse, localidade onde vivem os pais da criança, a população está em choque. “Pensávamos que ainda havia esperança, a polícia ainda estava à procura. É uma tragédia”, contou uma moradora à BFMTV.
O próximo passo das autoridades é reconstruir o esqueleto da criança, uma vez que não se encontra completo. É necessário procurar as partes em falta. A partir desse momento, será possível determinar se a morte de Émile resultou de um acidente, como uma queda, revelando fraturas naturais, ou provocada por terceiros.
Aldeia isolada durante uma semana
O acesso à aldeia de Haut-Vernet, onde a criança desapareceu e foram descobertas as ossadas, está bloqueado a não residentes até ao meio-dia do próximo domingo, 7 de abril. O objetivo é garantir a tranquilidade da investigação. O crânio foi descoberto por um caminhante, que pegou nele o o levou à polícia.
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