Bolsonaro lidera sondagens reveladas no Brasil no dia em que foi esfaqueado

Candidato do PSL é o favorito para ganhar a primeira volta das presidenciais brasileiras, mas arrisca perder na segunda.

06 de setembro de 2018 às 21:36
Na ausência de Lula, Jair Bolsonaro lidera sondagens com 17% Foto: Direitos Reservados
Jair Bolsonaro Foto: Direitos Reservados
Jair Bolsonaro Foto: Leonardo Benasatto/Reuters

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No dia em que uma das principais sondagens do Brasil o deu como o candidato mais bem colocado para vencer as eleições presidenciais de outubro, Jair Bolsonaro foi esfaqueado, durante uma ação de campanha em Minas Gerais.

O político do Partido Liberar Social surge como líder isolado das presidenciais brasileiras de Ouutubro quando o nome de Lula da Silva, a cumprir pena por corrupção, não é citado. 

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O deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro venceria qualquer outro candidato na primeira volta se esta se realizasse hoje, mas teria um desempenho diametralmente oposto numa eventual segunda. Campeão de rejeição entre os eleitores, numa segunda volta Bolsonaro perderia para os principais candidatos a suceder a Temer.

Segundo a sondagem do Ibope divulgada esta quinta-feira - a primeira após o Tribunal Superior Eleitoral ter anulado a candidatura de Lula - Bolsonaro tem 22%, Marina Silva e Ciro Gomes 12% cada um, Geraldo Alckmin 9% e o virtual substituto de Lula, Fernando Haddad, 6%. Ou seja, se as eleições fossem hoje, Bolsonaro venceria os demais mas não conseguiria evitar uma segunda volta, onde a rejeição de 44% que tem entre o eleitorado falaria mais alto.

Ainda de acordo com o Ibope, numa eventual segunda volta Bolsonaro perderia por diferença considerável para Ciro, Marina e até para Alckmin. DE acordo com o estudo, na segunda volta Bolsonaro, que parece ter atingido o seu máximo eleitoral pois há muito se mantém no mesmo patamar, só ficaria à frente de Haddad, mas por margem ínfima, 37% a 36%, o que configura um empate técnico com o provável substituto de Lula, que vem crescendo nas sondagens de intenção de voto à medida que fica mais claro para os eleitores que será ele e não o antigo presidente a representar o Partido dos Trabalhadores na eleição. 

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