Brasil: Escola do massacre do Realengo remodelada

Todo o edifício passou por uma remodelação, com alteração da fachada e demolição das duas salas onde há dez meses Wellington Menezes de Oliveira entrou a disparar contra os estudantes.

A intenção das obras, que duraram sete meses e representaram investimentos de cerca de nove milhões de reais (3,9 milhões de euros), é ajudar estudantes e professores a superarem o trauma e a dor deixados pela tragédia.

"Chega de tragédia, chega da matança. Sou mais a paz e a esperança", é uma das frases pintadas por um dos alunos num mural de azulejos construído na remodelação.

A entrada principal por onde chegam os estudantes foi transferida para outra rua, onde a artista plástica Laura Taves pintou, em colaboração com os alunos da escola, um painel com a inscrição "Escola agora, escola Ágora".

Doze novas câmaras de vigilância foram instaladas e novos funcionários foram contratados para cuidar da portaria.

No dia 7 de Abril do ano passado, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da escola Tasso da Silveira, entrou no colégio armado de dois revólveres e disparou contra os jovens que assistiam às aulas, provocando 12 mortos e 12 feridos.

O assassino foi atingido numa perna por um disparo de um polícia, enquanto ainda estava no colégio, e suicidou-se de seguida.