Casos de violência em escolas que chocaram o Brasil
Tiroteios fatais em recintos escolares têm-se repetido ao longo dos anos.
No dia em que morreram pelos menos 10 pessoas (incluindo os dois homicidas) numa escola de São Paulo, O jornal Estadão lembra outros casos de violência nas escolas que deixaram o país chocado.
Paraná - setembro de 2018
Um estudante de 15 anos pegou numa arma e disparou contra os colegas numa escola da cidade de Medianeira, a 60 quilómetros de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Dois jovens ficaram feridos . De acordo o autor dos disparos era alvo frequente de agressões verbais e físicas. O jovem decidiu vingar-se do bullying inspirando-se em vídeos de atentados nos Estados Unidos e no Brasil.
Goiânia - Outubro de 2017
Um adolescente de 14 anos matou a tiros dois colegas e feriu outros quatro numa sala de aula do Colégio Goyases, em Goiânia. Filho de agentes da polícia militar, usou a arma da mãe, que tinha levado para a escola escondida na mochila.
Atualmente, o jovem está detido no Centro de Internação de Adolescentes, em Anápolis (GO), e pode ser libertado em setembro de 2020.
João Pessoa - abril de 2012
Dois jovens chegaram à Escola Estadual Enéas Carvalho, na Região Metropolitana de João Pessoa, de moto e invadiram o pátio. Usavam uniforme da escola. Um deles atirou contra um adolescente de 15 anos e mais duas raparigas. Os três ficaram feridos.
Realengo - abril de 2011
Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde tinha sido aluno, invadiu uma sala e atirou, matando quatro estudantes. Entrou depois noutra sala e matou mais oito alunos.
O agressor acabou por se matar ao ser baleado pela polícia numa perna. Pelo menos 12 estudantes ficaram feridos, num ataque em que foram feitos 60 disparos em 15 minutos.
São Caetano do Sul - setembro de 2011
Um menino de 10 anos, entrou numa escola pública do Estado de São Paulo com a arma do pai – um guarda-civil municipal – e matou a professora pelas costas. Depois, saiu da sala e matou-se com dois tiros na cabeça. D. matou a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, em frente aos 24 colegas de sala.
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