Cidades temporárias para desalojados do Rio Grande do Sul
Estruturas terão capacidade para acomodar cerca de mil pessoas que ficaram sem nada.
O Governo Regional do Rio Grande do Sul, estado brasileiro devastado pelas chuvas desde o fim de abril, vai criar quatro “cidades temporárias” para receber milhares de desalojados. Os abrigos temporários serão construídos em complexos desportivos e culturais nas cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, que vão ser adaptados para receber e acomodar pessoas por mais tempo uma vez que o Governo estima que, dentro de um mês, o número de pessoas que continuará a precisar de alojamento rondará os 10 mil e que muitas delas serão obrigadas a permanecer mais tempo nos abrigos. Neste momento, há mais de 78 mil pessoas que estão em abrigos públicos. Em algumas zonas de Porto Alegre, o nível da água das cheias começou a baixar, mas muitos habitantes ainda estão isolados, sendo o Exército a única ajuda para muitos. No entanto, a previsão para os próximos dias é da chegada de uma nova frente fria no Sul do Brasil, acompanhada de chuvas que poderão afetar as operações de resgate. Apesar de, em algumas zonas, o nível da água estar a descer, surge a preocupação com possíveis doenças, uma vez que há animais mortos, ruas cheias de lixo e tudo terá de ser retirado das casas, onde só resta destruição.
O Governo Regional do Rio Grande do Sul, estado brasileiro devastado pelas chuvas desde o fim de abril, vai criar quatro “cidades temporárias” para receber milhares de desalojados. Os abrigos temporários serão construídos em complexos desportivos e culturais nas cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, que vão ser adaptados para receber e acomodar pessoas por mais tempo uma vez que o Governo estima que, dentro de um mês, o número de pessoas que continuará a precisar de alojamento rondará os 10 mil e que muitas delas serão obrigadas a permanecer mais tempo nos abrigos. Neste momento, há mais de 78 mil pessoas que estão em abrigos públicos. Em algumas zonas de Porto Alegre, o nível da água das cheias começou a baixar, mas muitos habitantes ainda estão isolados, sendo o Exército a única ajuda para muitos. No entanto, a previsão para os próximos dias é da chegada de uma nova frente fria no Sul do Brasil, acompanhada de chuvas que poderão afetar as operações de resgate. Apesar de, em algumas zonas, o nível da água estar a descer, surge a preocupação com possíveis doenças, uma vez que há animais mortos, ruas cheias de lixo e tudo terá de ser retirado das casas, onde só resta destruição.PORMENORES
Subiu para 155 o número de mortos e há ainda 94 pessoas desaparecidas na sequência das chuvas no Rio Grande do Sul.
Chuvas fortes afetaram pelo menos 2,2 milhões de pessoas em 461 cidades do Rio Grande do Sul. Prejuízos rondam os quatro mil milhões de euros.
Foram resgatadas, até ao momento, 82 666 pessoas e 12 215 animais, na sequência das graves cheias que devastaram o Brasil.
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