Ex-advogado de Trump vai depor contra ele no Congresso

Michael Cohen vai em fevereiro responder sobre a campanha eleitoral de 2016, que levou o magnata à presidência dos eUA

12 de janeiro de 2019 às 01:30
Michael Cohen foi durante décadas o braço-direito de Trump Foto: Reuters
Michael Cohen Foto: Reuters
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O antigo advogado e conselheiro do Presidente dos EUA vai testemunhar uma vez mais ante o Congresso, em fevereiro, numa sessão pública sobre a interferência da Rússia na campanha eleitoral de 2016, que levou Donald Trump ao poder.

A notícia surge numa altura em que o Presidente protagoniza um braço de ferro com a oposição democrata por causa do muro contra imigrantes no México. Devido a essa querela, o governo está em shutdown (fechado por falta de fundos) há três semanas.

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"Aguardo com grande expectativa a possibilidade de ter um palco para poder fazer um relato público credível dos acontecimentos que vieram a público", afirmou Michael Cohen.

Recorde-se que Cohen testemunhou já em 2017 ante o Congresso, fazendo um relato que mais tarde admitiu ter sido falso.

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"Fiz essas declarações para confirmar a mensagem política do Indivíduo 1 [o Presidente] e por lealdade para com ele", afirmou Cohen em novembro de 2018, confessando fraude e violações do financiamento de campanha eleitoral quando comprou o silêncio de Stormy Daniels e Karen McDougal, antigas amantes de Trump, para não comprometer a imagem do candidato à presidência.

Trump, que já chamou a Cohen traidor e mentiroso, diz "não estar preocupado" com o novo testemunho.

Não parece também preocupado com o shutdown e reiterou ameaças de declarar emergência para construir o muro sem o aval do Congresso.

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