"Cometeu mais crimes sexuais em Portugal": Maddie foi abusada e morta pouco depois do rapto, diz procurador alemão

Brueckner falou sobre rapto, abusos sexuais e homicídio com pedófilo online.

10 de junho de 2020 às 10:49
Christian Brueckner
Maddie tinha três anos quando desapareceu, a 3 de maio de 2007, do apartamento onde estava a dormir com dois irmãos, na praia da Luz. Os pais encontravam-se a jantar num restaurante a cerca de uma centena de metros do apartamento Foto: Direitos Reservados
Carrinha suspeito Maddie
Maddie tinha 3 anos quando desapareceu. Dormia num apartamento e os pais jantavam num restaurante Foto: Direitos Reservados

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O procurador alemão, Hans Christian Wolters, que coordena a investigação na Alemanha em sintonia com as autoridades portuguesas e britânicas, acredita que a menina foi morta logo após ter sido sequestrada. 

De acordo com Wolters ao jornal britânico The Times, a polícia descobriu que Christian Brueckner falava sobre o rapto, violação e homicídio de uma menina numa conversa online com outro pedófilo. 

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Brueckner afirmou que desejava agarrar "algo pequeno e usá-lo durante dias", referindo-se indiretamente ao rapto de uma criança. Quando questionado se não tinha medo de ser apanhado, o alemão respondeu que as provas seriam destruídas. O suspeito afirmou ainda que tinha o desejo de gravar todos os detalhes da criança a ser torturada. 

A conversa foi descoberta pela polícia alemã que investiga o desaparecimento de Inga Gehricke, de cinco anos, outro menino que poderá ter sido raptado por Brueckner.  

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O responsável pela investigação acredita que Maddie foi morta pouco depois de ter sido raptada e terá sido, antes de ser assassinada, abusada sexualmente pelo suspeito alemão. 

"Acreditamos que o nosso suspeito cometeu mais crimes, especialmente crimes sexuais, em Portugal, possivelmente, mas também em outros locais como a Alemanha", afirmou Wolters. 

O procurador afirmou ainda querer encontrar o maior número de provas possível para poder confrontar Brueckner e enfraquecer a sua defesa em tribunal.

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