Contaminação do ar provoca 432 mil mortes
Poluição atmosférica reduz a esperança de vida.
A contaminação do ar provocou 432.000 mortes prematuras nos Estados-membros da União Europeia (UE), nível semelhante ao dos anos anteriores, indica esta segunda-feira um relatório da Agência Europeia do Meio Ambiente (AEMA).
A contaminação atmosférica, o principal risco de saúde do Meio Ambiente na Europa, reduz a esperança de vida e contribui para o surgimento de doenças cardíacas, respiratórias e cancerígenas.
Segundo os dados no relatório, a AEMA estima que a exposição a outros dos principais contaminadores, como o ozono troposférico (O3) e o dióxido de nitrogénio (NO"), causou a morte prematura a, respetivamente, 17.000 e a 75.000 pessoas.
Cerca de 87% da população urbana esteve exposta a concentrações de partículas de ar livre com um tamanho inferior a 2,5 microns (PM2,5), que excedem, porém, os valores fixados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), embora esse valor seja inferior em 9% aos padrões definidos pela UE.
Seguir as recomendações da OMS implicaria reduzir em um terço as concentrações de PM2,5, o que ajudaria a melhorar a vida de 145.000 pessoas, refere-se no documento da AEMA, instituição com sede em Copenhaga.
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