Conversas de Trump com Putin na mira do Congresso

Democrata exigiu à Casa Branca a entrega da transcrição dos telefonemas do presidente com o líder russo.

30 de setembro de 2019 às 01:30
Trump planeava oferecer um apartamento milionário a Putin em Moscovo Foto: Reuters
"Não te intrometas nas eleições": Trump faz piada para Putin durante cimeira do G20 Foto: Reuters
Donald Trump Foto: Reuters
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Donald Trump

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O congressista democrata Adam Schiff, que lidera o processo de destituição contra Donald Trump, exigiu este domingo a entrega das transcrição dos telefonemas entre o presidente e o líder russo Vladimir Putin, afirmando que podem estar em causa "questões de segurança nacional".

"Importa perceber se, nas conversas que manteve com Putin e outros líderes estrangeiros, o presidente comprometeu a segurança nacional para recolher benefícios pessoais para a sua campanha", afirmou Schiff, um dia depois de a imprensa revelar que a Casa Branca tentou limitar o acesso às transcrições de várias conversas que Trump manteve com Putin e outros líderes estrangeiros, armazenando-as num servidor informático protegido, reservado a assuntos de segurança nacional, e de acesso muito restrito.

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Foi neste servidor protegido que a Casa Branca escondeu a transcrição da conversa na qual Trump pressionou o PR ucraniano Volodymyr Zelenskiy a investigar o antigo vice-presidente democrata Joe Biden, seu potencial rival nas presidenciais de 2020, dando origem ao processo de destituição aberto na semana passada pela maioria democrata da Câmara dos Representantes.

"Se houve um esforço determinado da Casa Branca para esconder estas conversas estamos determinados em descobrir porquê", afirmou Adam Schiff, fazendo prever a abertura de uma nova frente na ofensiva democrata contra Trump.

A oposição quer ainda saber até que ponto o presidente envolveu a Administração nos seus esforços para tentar denegrir Biden, depois de Trump ter sugerido na conversa com Zelenskiy que este deveria falar com o Procurador-Geral William Barr e com o seu advogado pessoal Rudolph Giuliani, o qual já admitiu que contou com a ajuda do Departamento de Estado nos seus contactos com as autoridades ucranianas.

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