Covid-19 pode matar dois milhões de pessoas

OMS admite cenário já para o próximo ano.

27 de setembro de 2020 às 09:23
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como “muito provável” um cenário de dois milhões de mortes por Covid-19 em todo o mundo, se não houver uma ação constante concertada para combater a doença. Acrescenta que não se pode esperar pelo aparecimento de uma vacina para conter a pandemia.

O diretor-executivo da OMS para as situações de emergência, Michael Ryan, salienta: “Só um milhão de mortos já é terrível e devíamos refletir sobre isso antes de começar a pensar em dois milhões”. Numa conferência de imprensa a partir da sede, afirmou: “É certamente um número inimaginável, mas não é impossível.” E perguntou: “Estamos preparados coletivamente para fazer o necessário para evitar um tal número? Estamos nós determinados em empreender ações multilaterais, uma ação coletiva mundial para controlar este vírus?”, concluiu. n com agências

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Berlusconi ainda infetado

Os testes efetuado a Silvio Berlusconi, antigo presidente do governo italiano, continuam a dar positivo, um mês depois de descobrir estar infetado e de ter superado uma pneumonia causada pelo novo coronavírus.

A Alemanha atingiu ontem um máximo que não era alcançado desde abril, ao registar 2507 novos casos de Covid-19 em 24 horas, apontam os dados epidemiológicos avançados pelo Instituto Robert Koch .

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Mais de mil estudantes universitários em Manchester, Reino Unido, foram ordenados a ficar isolados nos quartos durante 14 dias, após 127 alunos terem testado positivo à Covid-19.

O número de casos de infeção na Bélgica subiu para uma média de 1540 infetados por dia na semana passada, mais 40% do que na anterior, enquanto as hospitalizações dispararam.

Madrid corre um “sério risco”

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Madrid corre um “sério risco” sem medidas mais duras, alertou ontem o ministro da Saúde espanhol. Salvador Illa pediu às autoridades para apertarem as restrições nas áreas mais afetadas pela Covid-19. “Madrid está numa situação de sério risco e é tempo de agir com determinação”, reforçou, apelando às autoridades regionais para porem “a saúde dos cidadãos primeiro”. n

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