Criminoso de guerra morre após beber veneno em tribunal

Slobadan Praljak foi condenado a 20 anos por crimes contra a humanidade.

29 de novembro de 2017 às 10:59
2017-11-29_11_22.07 bebeveneno.PNG
Slobodan Praljak Foto: Direitos Reservados

1/2

Partilhar

Slobodan Praljak, um ex-líder militar bósnio-croata condenado por crimes de guerra, bebeu veneno no momento em que ouvia o tribunal negar-lhe o recurso de uma condenação a 20 anos de prisão. Acabou por morrer poucas horas depois.

Pub

O antigo comandante das forças Bósnias-croatas na guerra dos Balcãs tinha sido condenado pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia a uma pena  20 anos. Na sessão que decorria esta quarta-feira em Haia, na Holanda, Praljack viu o recurso que apresentou ser-lhe negado. Segundos depois de ouvir a decisão, levantou-se, gritou "não sou um criminoso de guerra" e bebeu o veneno.

O juiz que dirigia a sessão repreendeu o militar, instando-o a sentar-se, sem se aperceber da gravidade do ato cometido. Só quando o homem desfaleceu se percebeu que tinha acontecido algo muito errado. Praljack  ainda foi retirado com vida da sala da audiências, mas acabou por morrer.

O general que comandou as forças militares croatas-bósnias durante a guerra que se seguiu à dissolução da Jugoslávia, no anos 1990, levou um pequeno frasco escondido para o julgamento.

Pub

Slobodan Praljak, assim como outros cinco lideres políticos e militares, tinha sido condenado por crimes contra a humanidade, violação das leis e costumes de guerra e da Convenção de Genebra, por atos cometidos na Bósnia entre 1992 e 1994.

Jadranko Prlic, Bruno Stojic, Slobodan Praljak, Milivoj Petkovic, Valentin Coric and Berislav Pušic foram considerados 

Slobodan Praljak, gritou "não sou um criminoso de guerra".

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar