Davos debate "4.ª revolução industrial"
Encontro a partir de quarta-feira.
A pequena localidade suíça de Davos vai acolher a partir da próxima quarta-feira os líderes políticos e responsáveis das empresas mais influentes do mundo para debater a "4.ª revolução industrial" no âmbito do Fórum Económico Internacional Mundial (WEF).
Esta 46.ª edição do WEF, que termina a 23 de janeiro, ocorre numa altura em que o medo da ameaça terrorista e a falta de respostas coerentes para a crise de refugiados na Europa se juntam às dificuldades que a economia mundial encontra para voltar a crescer e à forte desaceleração das economias emergentes.
Segundo o presidente do WEF, Klaus Schwab, a "4.ª revolução industrial refere-se à fusão das tecnologias", nomeadamente no mundo digital, que "tem efeitos muito importantes nos sistemas político, económico e social".
"O objetivo da nossa reunião este ano é adotar um sistema de compreensão comum" desta revolução industrial, adiantou Schwab.
O fundador do WEF, de 77 anos, declarou-se particularmente preocupado com as consequências no desemprego desta revolução industrial, designadamente para a classe média.
Apesar de ter passado quase meio século desde que começou, a atração do Fórum de Davos não diminui, pelo contrário parece reforçar-se, sobretudo tendo em conta a lista de participantes, entre os quais estão mais de 40 chefes de Estado e de governo de todas as regiões do mundo.
Os Estados Unidos enviam este ano a delegação mais numerosa de que há memória, incluindo o vice-presidente, Joe Biden, e titulares de seis pastas, designadamente os secretários de Estado, John Kerry, da Justiça, Loretta Lynch, e do Tesouro, Jacob Lew.
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