Desflorestação na Amazónia e no Cerrado sofre queda significativa

Números divulgados são os menores desde o ano de 2017.

07 de novembro de 2024 às 15:27
Amazónia Foto: Correio da Manhã
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O ritmo da desflorestação na Amazónia e no Cerrado, os dois mais importantes ecossistemas do Brasil, teve uma queda significativa no último período de 12 meses com os dados já consolidados. Os dados foram avançados pelo INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, esta quarta-feira, com a presença do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, e da ministra do Ambiente, Marina Silva.  

Entre Agosto de 2023 e Julho de 2024, a área devastada na Amazónia foi de 6288 km quadrados, uma área ainda absurdamente elevada, mas que representa uma redução de importantes 30,6% no total de floresta destruída em relação ao ciclo anterior. Entre Agosto de 2022 e Julho de 2023 a área da Amazónia devastada tinha sido de 9064 km ou seja, no último período analisado foi evitada a devastação de uma gigantesca área verde de 2776 quilómetros quadrados.

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Os números constam no relatório anual do Projeto de Monitoramento da Amazónia Legal Por Satélite (Prodes), considerado o mais confiável para se avaliar o avanço da desflorestação na maior floresta tropical húmida do mundo. Os números agora divulgados, que se seguem a uma redução que já tinha ocorrido no ciclo anterior, são os menores desde o ano de 2017.  

Já o Cerrado, segundo bioma mais importante do Brasil e que nos últimos anos tinha registado uma forte aumento da desflorestação, a área devastada também entre agosto de 2023 e julho de 2024 foi de 8174 quilómetros quadrados. Também neste caso, não obstante o gigantismo da área nativa destruída, houve uma queda, a primeira em quatro anos, de 25,7% em relação ao ciclo anterior (2022-2023), quando foram destruídos 11.002 quilómetros quadrados.

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