Dezenas de mortos na Turquia e Costa do Marfim

Explosão atingiu avenida movimentada de Ancara.

14 de março de 2016 às 01:45
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Ainda dezenas de turistas procuravam refúgio de um grupo armado que atacou a estância balnear de Grand-Bassam, na Costa do Marfim, quando um outro ataque terrorista em Ancara, na Turquia, chocava o Mundo.

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Explosão, Ancara, Turquia, atentado, terrorismo, explosão, carro-bomba
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No conjunto dos dois ataques, há a registar cerca de meia centena de vítimas mortais. Mas foi no coração da Turquia, nomeadamente em Ancara, que teve lugar o ataque mais mortífero: confirmadas 37 mortes.

O Governo português disse ao Correio da Manhã não ter conhecimento de nenhum português vítimas dos dois ataques, mas o número de mortos pode vir a aumentar, já que, só na Turquia, cerca de uma centena de pessoas foram transportadas ao hospital com ferimentos. Os dois atentados terroristas tiveram lugar com cerca de uma hora de diferença.

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Pela segunda vez em poucas semanas, o de terror repetiu-se na capital da Turquia. A 17 de fevereiro, Ancara ‘tremeu’ com o rebentamento de um carro- -bomba, que causou 29 mortos, na sua maioria soldados.

Agora, 26 dias depois, e a apenas dois quarteirões de distância, um atentado em tudo semelhante, mas mais sanguinário: 37 vítimas mortais e mais de 100 feridos.

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Um carro explodiu quando um autocarro, com 20 pessoas, passava junto a um terminal de transportes públicos, na movimentada zona do Parque Kizilay Guven.

A explosão provocou o incêndio de várias viaturas.

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As autoridades turcas prontificaram-se a atribuir a responsabilidade do ataque ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o mesmo grupo que reivindicou o ataque do passado mês de fevereiro.

Um tribunal turco decretou o bloqueio das redes sociais para limitar a transmissão de imagens do ataque na internet.

O ocupante do carro-bomba também terá morrido na mortífera explosão.

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"Ouvi os tiros de perto mas tive sorte e consegui fugir"

"Ouvi os tiros de perto. Aconteceu tudo em frente ao meu hotel. Foi uma grande confusão, com imensas pessoas a correr pelas ruas. Tive tanta sorte em conseguir fugir para um local seguro", relatou ao CM a duquesa Diana de Cadaval, uma das portuguesas que assistiu ao tiroteio na Costa do Marfim. Diana, que já tinha viagem marcada, seguiu de imediato para o aeroporto para regressar a Lisboa.

Pelo menos 22 pessoas (14 civis, 2 militares e 6 terroristas) morreram na sequência dos vários disparos de armas de fogo efetuados na estância turística de Grand-Bassam, frequentada por ocidentais. Os atiradores, que teriam como objetivo atacar três hotéis, terão gritado "Allahu Akbar" (Alá é grande). O ataque foi reivindicado pela al-Qaeda do Magrebe, que já matou mais de 50 pessoas em hotéis no Mali e no Burkina Faso desde novembro. A Costa do Marfim estava em alerta máximo desde essa altura.

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Costa do Marfim, atentado, tiroteio, Grand-Bassam, Abidjan
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