Directora do FMI e EUA coordenam o plano de assistência financeira à Argentina
Também foi discutida a utilização das reservas norte-americanas em direitos especiais de saque e que espera ter conversações com as autoridades argentinas nos próximos dias.
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, manteve conversações com Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, para coordenar o plano de assistência financeira à Argentina.
Georgieva informou na sua conta oficial na rede social X que, numa conversa telefónica com Bessent, discutiu-se o "apoio às reformas abrangentes da Argentina" e os "amplos planos de assistência financeira dos Estados Unidos".
A diretora do FMI acrescentou que também foi discutida a utilização das reservas norte-americanas em direitos especiais de saque e que espera ter conversações com as autoridades argentinas nos próximos dias.
Esta sexta-feira, uma delegação argentina, liderada pelo ministro da Economia, Luis Caputo, chegará a Washington D.C. para se reunir com Bessent, que, segundo a Administração do presidente argentino, Javier Milei, transmitiu a sua intenção de apoiar sempre o país sul-americano.
No passado dia 23 de setembro, durante um encontro em Nova Iorque à margem da Assembleia das Nações Unidas, o presidente norte-americano, Donald Trump, deu um forte apoio político ao presidente argentino, Javier Milei, tendo em conta as eleições legislativas de 26 de outubro.
Em abril passado, os Estados Unidos já tinham dado um apoio fundamental à Argentina para a assinatura de um programa de facilidades alargadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que já desembolsou 14.000 milhões de dólares (cerca de 11.923 milhões de euros) para o país sul-americano, de um total de transferências previstas de 20.000 milhões de dólares nesse acordo.
De forma complementar ao acordo com o FMI, em abril, o Banco Mundial anunciou um programa para Argentina de 12.000 milhões de dólares e o Banco Interamericano, outro de 10.000 milhões, duas instituições nas quais os Estados Unidos também têm um peso decisivo.
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