Divulgado relatório Mueller que não provou conluio entre Rússia e Trump
Segundo o documento, não foi possível provar que o presidente dos EUA e os seus associados tenham conspirado com a Rússia contra Hillary Clinton.
22 meses de investigação depois, foi revelado o relatório do procurador especial Robert Mueller sobre a ingerência russa nas eleições norte-americanas. De acordo com as explicações prévias do procurador-geral dos EUA, William Barr, a Rússia tentou "interferir no processo eleitoral" dos EUA, mas não se conseguiram provas em como Trump estivesse envolvido, nem que ele obstruiu a Justiça. Pode ler aqui o relatório.
O documento foi disponibilizado no site do Departamento de Justiça dos EUA. Durante a sua apresentação, Barr defendeu Trump: "O presidente Trump enfrentou uma situação sem precedentes. Enquanto chegava à Casa Branca e procurava levar a cabo as suas responsabilidades como presidente, os agentes federais e procuradores estavam a escrutinar a sua conduta antes e depois de tomar posse e a conduta de alguns dos seus associados."
"Ao mesmo tempo, havia especulação insistente nos media sobre a culpa pessoal do presidente. E, como ele dizia desde o início, não houve qualquer envolvimento [de Trump e do pessoal da sua campanha com a Rússia]", acrescentou. O relatório concluiu que Trump e os seus associados não conspiraram com o Kremlin contra Hillary Clinton.
Porém, Mueller considera não ter sido capaz de "absolver" Trump de obstrução à Justiça.
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