Dizer não ao racismo ainda é controverso na comunidade portuguesa nos EUA, diz associação
Reticências da comunidade portuguesa em relação ao movimento pela justiça racial nos Estados Unidos devem-se em parte à sua associação com uma área política.
A fadista lusodescendente Angela Brito-Baldwin defendeu num fórum de discussão que as reticências da comunidade portuguesa em relação ao movimento pela justiça racial nos Estados Unidos se devem em parte à sua associação com uma área política.
A Associação San Pablo Holy Ghost, da qual faz parte, foi uma das apenas duas organizações portuguesas na Califórnia a tomar uma posição pública antirracista desde que começaram os protestos, em maio.
"Dissemos 'Racismo não' e a quantidade de reações adversas que recebemos foi tão substancial que percebemos que isto tem de ser mais falado", afirmou a fadista, durante o terceiro fórum sobre o tema organizado pela Coligação Luso-americana da Califórnia (CPAC) e o Instituto Português Além-Fronteiras (PBBI).
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