Equipa destruída a caminho do sonho

Chapecoense procurava primeiro título continental. Ficou reduzida a apenas 16 jogadores.

30 de novembro de 2016 às 03:00
Chapecoense, avião Foto: Direitos Reservados
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A comitiva da Chapecoense partiu em direção a Medellín, na Colômbia, para fazer história. O sonho de conquistar o primeiro título continental, a Taça Sul-Americana, estava à distância de dois jogos. Esta quarta-feira disputava a primeira mão diante do Atlético Nacional.

A segunda estava marcada para 7 de dezembro, no Brasil. De um momento para o outro, o sonho tornou-se no maior pesadelo da história do futebol brasileiro e numa das maiores tragédias do desporto mundial. Antes do voo, os jogadores partilhavam a ambição de enfrentar o jogo das suas vidas. Agora, resta um clube completamente desfeito.

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A bordo seguiam 22 jogadores da Chapecoense, 25 responsáveis técnicos e outros elementos do clube, 21 jornalistas e nove membros da tripulação. Morreram, pelo menos, 71 pessoas. Sobreviveram seis.

A equipa da Chapecoense ficou reduzida a dezasseis jogadores. Os treze que não foram convocados e três sobreviventes: Alan Ruschel, Jackson Follmann e Helio Neto. Nenhum poderá voltar a jogar.

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São os rostos que restam de uma equipa que, a cada ano, ganhava prestígio no futebol sul-americano. Equipa da cidade de Chapecó, no estado de Santa Catarina, jogava no terceiro escalão do Brasil em 2010. Desde então, em seis anos, subiu três divisões até chegar ao Brasileirão, principal Liga do país, em 2013.

Esta estava a ser a melhor época da sua história. Em maio venceu o campeonato estadual Catarinense e preparava-se para obter a melhor classificação de sempre no campeonato, o 9º lugar. A cereja no topo do bolo era a conquista da Taça Sul-Americana. Ficou a meio da "viagem mais importante da sua história", como disseram os responsáveis do clube antes da tragédia.

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