“Esforços para acabar com a guerra estão em curso”: Trump espera reunir-se em breve com Putin

Presidente dos EUA disse aos líderes mundiais que espera reunir-se em breve com Vladimir Putin para acabar com a “carnificina” na Ucrânia.

24 de janeiro de 2025 às 01:30
Donald Trump Foto: Laurent Gilieron/Lusa
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Donald Trump garantiu esta quinta-feira aos líderes mundiais reunidos no Fórum Económico de Davos, na Suíça, que os esforços para acabar com a guerra na Ucrânia “estão em curso” e que espera reunir-se em breve com o Presidente russo para discutir o fim do conflito.

“Gostava muito de me reunir em breve com Putin para acabar com a guerra. Não tem nada a ver com a economia ou outra coisa qualquer. É por causa dos milhões de vidas que estão a ser desperdiçadas. É uma carnificina, temos mesmo de acabar com esta guerra”, afirmou Trump no seu discurso, feito por videoconferência, sem adiantar pormenores sobre os alegados esforços em curso. O Presidente dos EUA disse ainda que espera a “ajuda” da China para alcançar a paz e pressionou a Arábia Saudita e a OPEP a baixarem o preço do petróleo, afirmando que a guerra “acabaria imediatamente” se isso acontecesse.

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O novo Presidente dos EUA exigiu ainda que os aliados da NATO aumentem as contribuições para o orçamento da Aliança para 5% do PIB e voltou a garantir que a América “não voltará a permitir que se aproveitem dela”. “A União Europeia tratou-nos muito mal. Não compram os nossos produtos agrícolas nem os nossos carros”, queixou-se, antes de voltar a ameaçar os parceiros comerciais com a imposição de tarifas. “Podem fabricar os vossos produtos na América, onde terão os impostos mais baixos do Mundo. Mas se não quiserem fazê-lo, e estão no vosso direito, então terão de pagar tarifas”, ameaçou.

PORMENORES

CENTENAS DE DETIDOS

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“Centenas” de imigrantes ilegais foram detidos desde o tomada de posse de Donald Trump, indicaram fontes dos serviços de imigração, incluindo suspeitos de violação, roubo, tráfico de droga, posse de armas e violência doméstica.

“INCIDENTES MENORES”

Em entrevista à Fox News, Trump defendeu a sua decisão de perdoar os apoiantes envolvidos no assalto ao Capitólio, incluindo os acusados por atacar polícias, no que considerou como “incidentes menores”.

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