Estudante dinamarquesa matou mais de 100 terroristas do Daesh

Joanna Palani, de 22 anos, voltou à Europa e queixa-se que não foi bem recebida.

08 de fevereiro de 2017 às 09:27
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados
Joanna Palani foi sniper na Síria e no Iraque e afirma ter morto mais de 100 terroristas do Daesh Foto: Direitos Reservados

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Faz furor noas redes sociais com a sua beleza e longos cabelos loiros mas, no campo de batalha é implacável. Joanna Palani, de 22 anos, combateu contra o Daesh na Síria e no Iraque, apoiando as forças curdas, e afirma já ter morto mais de 100 terroristas do grupo radical islâmico.

A jovem, de origem curda, nasceu num campo de refugiados, tendo-se mudado para Copenhaga com a família quando ainda era bebé. Aprendeu a disparar uma arma aos 9 anos e, pouco depois de ter ingressado na universidade, resolveu voltar para a Síria e seguir as pisadas so pai e do avô, que foram combatentes da Peshmerga. Na Síria e no Iraque, foi sniper e sozinha salvou uma grupo de mulheres e crianças usadas como escravas sexuais dos terroristas.

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A jovem foi sniper mas, agora, foi obrigada a voltar à Dinamarca, uma vez que acredita que é procurada pelos terroristas do Daesh, que estarão a oferecer uma recompensa de quase um milhão pela cabeça de Joanna.

De volta ao país onde cresceu, a jovem estudante queixa-se que tem sido "olhada de lado" pelos dinamarqueses. "Eu estava disposta a dar a minha vida e a minha liberdade para travar o Daesh, para que as pessoas do meu país e de toda a Europa pudessem estar seguras. Agora sou vista como uma terrorista", lamenta Joanna.

"A Dinamarca é um dos melhores países do mundo para se viver. Mas eu passo fome, não consigo arranjar casa fixa e não confio em ninguém", conclui Joanna, que ainda não sabe se volta para a guerra.

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Entrevistada antes de regressar à Dinamarca, Joanna afirmou que "os combatentes do Daesh são fáceis de matar" e que os soldados de Bashar al-Assad "são muito bem treinados e verdadeiras máquinas de matar".

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