Estudo revela presença de microplásticos em pinguins da Antártida há mais de 15 anos
Análises foram realizadas durante estudo liderado por cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Um estudo internacional demonstrou a presença de microplásticos, como poliéster e polietileno, entre outras partículas de origem antropogénica, há mais de 15 anos, em pinguins na Antártida, revelou esta terça-feira a Universidade de Coimbra (UC).
As análises realizadas no âmbito deste estudo liderado por cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) permitiram verificar a presença generalizada de microplásticos (partículas com menos de cinco milímetros) -- em "todas as espécies, colónias e anos do estudo".
Na investigação, na qual participaram também especialistas da Universidade de Nova de Lisboa, do Museo Nacional de Ciencias Naturales (Espanha) e do British Antarctic Survey (Reino Unido), foram utilizadas amostras de fezes de três espécies de pinguins -- pinguim Adelie (Pygoscelis adeliae), pinguim de barbicha (Pygoscelis antarcticus) e pinguim gentoo (Pygoscelis papua) -- recolhidas entre 2006 e 2016.
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