Europeus e africanos chegam a acordo sobre migrações

Plano de redução irá custar 1,8 mil milhões de euros.

12 de novembro de 2015 às 16:35
Refugiados, migrantes Foto: EPA
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Dirigentes da União Europeia e de vários países africanos concluíram esta quinta-feira uma cimeira sobre migrações aprovando um plano de 1,8 mil milhões de euros para reduzir o fluxo sem precedente de refugiados que atravessa o Mediterrâneo.

Segundo agências internacionais, os dois dias da Cimeira de Malta ficaram marcados por divergências acerca de um polémico plano para acelerar o repatriamento dos migrantes sem direito a asilo na UE.

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Na conferência de imprensa final, o Presidente do Senegal, Macky Sall, criticou "o neocolonialismo" europeu e afirmou que os governos africanos não precisariam de ajuda financeira se tivessem acesso aos cerca de 60 mil milhões de euros de evasão fiscal de multinacionais e outros esquemas "fraudulentos".

O acordo alcançado responde em parte aos receios africanos de uma "Europa fortaleza", ao apelar para a criação de mais vias legais de imigração para a UE, embora a única medida concreta nesse sentido seja o alargamento das bolsas de estudo e investigação para estudantes e académicos africanos na Europa.

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