Europeus e africanos chegam a acordo sobre migrações
Plano de redução irá custar 1,8 mil milhões de euros.
Dirigentes da União Europeia e de vários países africanos concluíram esta quinta-feira uma cimeira sobre migrações aprovando um plano de 1,8 mil milhões de euros para reduzir o fluxo sem precedente de refugiados que atravessa o Mediterrâneo.
Segundo agências internacionais, os dois dias da Cimeira de Malta ficaram marcados por divergências acerca de um polémico plano para acelerar o repatriamento dos migrantes sem direito a asilo na UE.
Na conferência de imprensa final, o Presidente do Senegal, Macky Sall, criticou "o neocolonialismo" europeu e afirmou que os governos africanos não precisariam de ajuda financeira se tivessem acesso aos cerca de 60 mil milhões de euros de evasão fiscal de multinacionais e outros esquemas "fraudulentos".
O acordo alcançado responde em parte aos receios africanos de uma "Europa fortaleza", ao apelar para a criação de mais vias legais de imigração para a UE, embora a única medida concreta nesse sentido seja o alargamento das bolsas de estudo e investigação para estudantes e académicos africanos na Europa.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt