Ex-basquetebolista David Wool entre os apoiantes de Trump que invadiram o Capitólio

Atleta chegou a jogar na Europa, nomeadamente no Barcelona.

07 de janeiro de 2021 às 11:52
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Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro. Entre eles estava David Wood, ex-basquetebolista que jogou em Espanha durante várias temporadas, nomeadamente no Barcelona.

Wood, de 56 anos, é um ferveroso defensor de Trump e na última noite partilhou mesmo imagens da manifestação. Jogou no Barcelona na temporada (89-90). Na reta final da carreira, representou quase exclusivamente equipas espanholas: Unicaja Málaga, Murcia, Canarias Telecom e Jabones Pardo Fuenlabrad.  En 1998 fez parte da equipa dos EUA que conseguiu a medalha de bronze no Mundial da Grécia.

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A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes pró-Trump no Capitólio, e as autoridades de Washington D.C. decretaram o recolher obrigatório entre as 18:00 e as 06:00 locais (entre as 23:00 e as 11:00 em Lisboa).

A polícia usou armas de fogo para proteger congressistas e pelo menos uma mulher morreu no interior do Capitólio depois de ter sido baleada, segundo fontes citadas pela Associated Press. A polícia está a investigar o incidente, mas não adiantou as circunstâncias do disparo.

Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declaram que o edifício do Capitólio estava em segurança.

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O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

Pouco depois, Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem "para casa pacificamente", mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.

O governo português condenou os incidentes, à semelhança da Comissão Europeia, do secretário-geral da NATO e dos governos de vários outros países.

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