Falhas na ponte que caiu em Génova detetadas seis meses antes da tragédia
Governo terá sido informado, meio ano antes da queda da ponte, que os pilares base tinham perdido 20% da força e sustentabilidade.
O Ministério dos Transportes de Itália foi informado das fraquezas da ponte Morandi, em Génova, no mês de fevereiro, seis meses antes de a tragédia acontecer.
De acordo com a revista italiana L’Espresso, o governo já teria sido informado de que os pilares estavam a sofrer corrosão e, como tal, estariam 20% abaixo do seu nível de estabilidade e resistência.
A empresa que detetou as falhas relatou "aspetos questionáveis" na resistência do betão dos pilares e, desde então, nada foi feito para colmatar essas fragilidades, que acabariam por ditar a queda da estrutura no dia 14 de agosto. Morreram 43 pessoas.
De acordo com o mesmo jornal, a ata da reunião sobre as alegadas obras a iniciar na estrutura da ponte é assinada pelo arquiteto Roberto Ferraza, o mesmo profissional apontado pelo governo para encabeçar as investigações da derrocada da ponte Morandi.
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