Falta de água prejudicou combate às chamas no Museu Nacional no Rio de Janeiro
Bombeiros queixam-se que bocas de incêndio não tinham água suficiente para apagar fogo.
O comandante-geral dos bombeiros do Rio de Janeiro admitiu que as duas bocas de incêndio junto ao Museu Nacional não tinham água suficiente, facto que prejudicou o combate às chamas que consumiram parte do valioso acervo que se encontrava naquele edifício.
Os bombeiros tiveram mesmo de recorrer a camiões-cisterna e ao lago da Quinta da Boa Vista, onde se situa o museu, para poderem fazer face às suas necessidades hídricas.
"Tivemos dificuldade com a água porque as bocas de incêndio estavam sem carga", confessou Roberto Robadey, citado pela Folha de São Paulo.
Os bombeiros tiveram de ligar para a companhia das águas, que não conseguiu resolver na hora o problema e acabou por enviar camiões cisterna. Uma bomba teve de ser instalada num lago próximo para recolher água para o combate às chamas.
O acervo em si e o tipo de construção do edifício também não terão ajudado. O palacete também não dispõe de equipamentos de combate a incêndios pois foi construído muito antes de haver legislação nesse sentido.
"É um prédio antigo, com grande carga de incêndio. Há muita madeira e o próprio acervo tem peças guardadas em álcool", justificou.
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