Casal e duas crianças mortas a tiro dentro de carro no Brasil
Outros dois adultos e um bebé de quatro meses que estavam no automóvel ficaram feridos.
Uma família foi crivada de balas dentro do próprio carro, parado numa rua da cidade de Curitiba, sul do Brasil, na noite desta segunda-feira, tendo o brutal ataque morto dois adultos, um homem e uma mulher, e duas crianças, de 7 e 9 anos. Outros dois adultos e um bebé de quatro meses que estavam no automóvel ficaram feridos e estavam esta terça-feira internados num hospital de Curitiba, capital do estado do Paraná.
Os sete ocupantes do automóvel, um Fiat Palio, não tiveram a menor chance de fugir ou de se defender, tendo sido apanhados totalmente de surpresa pelos assassinos, que, aparentemente, conheciam e de quem estavam à espera, sem imaginar que seriam mortos por eles. O Palio com a família, todos da cidade de Campo Largo, a 29 km de Curitiba, parou na Rua Pinheiro Guimarães, no bairro Portão, e todos permaneceram dentro do veículo, como se esperassem alguém com quem tinham marcado encontro.
Daí a pouco, um outro carro de passeio, um Ford K, parou ao lado do Palio e, de repente, atiradores começaram a disparar ainda de dentro do veículo contra a família espremida no outro automóvel. Em seguida, dois homens desceram do Ford K, foram até às janelas do Palio e efectuaram mais disparos, contra as pessoas indefesas que estavam lá dentro e não puderam esboçar qualquer tentativa de defesa.
Os criminosos fugiram rapidamente do local mas não foram muito longe no carro, encontrado pouco depois pela polícia abandonado e incendiado num bairro vizinho. O casal e uma das crianças morreram no local do ataque, uma segunda criança morreu no hospital e os dois adultos feridos, ambos com gravidade, e o bebé de quatro meses foram submetidos a cirurgias.
De acordo com a polícia, na rua onde o ataque foi perpretado ninguém conhecia nem as vítimas nem os assassinos. As circunstâncias do ataque fazem a polícia pensar que vítimas e agressores se conheciam e tinham combinado o encontro, sem as primeiras desconfiarem das intenções dos outros, e acreditam que a sangrenta acção foi um acerto de contas ou uma vingança, mas ainda não é possível aventarem-se motivações.
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