França aperta cerco contra terroristas
Quatro estrangeiros foram expulsos por ligação a radicais jihadistas.
O ministério do Interior francês anunciou que vai intensificar a política de deportação e recorrer "a todos os meios legais" para reforçar a luta contra o terrorismo. Desde o início de agosto, as autoridades francesas procederam a quatro expulsões de pessoas consideradas "perigosas para a ordem pública". A última, a do tunisino M. Mohsen M’Haidi, ocorreu na passada sexta-feira e "outras irão surgir" frisou fonte ministerial citada pela imprensa francesa.
Já no início do mês, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, anunciara a deportação rápida de três outros indivíduos, oriundos do Mali, da Argélia e da Mauritânia, por suspeita de "ligações com redes jihadistas" e "envolvimento com movimentos radicais".
As medidas de expulsão visam estrangeiros não europeus residentes em França, que representem uma ameaça grave para a ordem pública por tráfico de drogas, homicídio e atividades terroristas, entre outras.
Desde 2012, foram aceites 83 pedidos de deportação por má conduta em França. Segundo a nova legislação, para ser aplicada esta medida – que difere da expulsão de estrangeiros em situação irregular – não é necessário que o indivíduo tenha sido objeto de condenação penal.
Entretanto, o Coletivo Contra a Islamofobia em França (CCIF) apelou ao Conselho de Estado, a mais alta autoridade administrativa do país, contra o veto do fato de banho islâmico (conhecido por burkini), nas praias francesas.
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