François Hollande: "Charlie Hebdo está e continuará vivo"
Presidente francês garantiu que o jornal satírico renasceu.
O Presidente francês, François Hollande, declarou esta quarta-feira que o "Charlie Hebdo está e continuará vivo", saudando a publicação de um número especial elaborado pelos sobreviventes do jornal satírico, cuja redação foi alvo de um atentado 'jihadista' em Paris.
"Pode-se assassinar homens, mulheres, mas nunca se conseguirá matar as suas ideias, pelo contrário", sublinhou o chefe de Estado francês, uma semana após o atentado às instalações do Charlie Hebdo, de que resultaram 12 mortos, entre os quais alguns dos mais populares cartoonistas do país, mortos por vingança contra a publicação de caricaturas de Maomé.
O jornal satírico, cuja sobrevivência estava há muito ameaçada por perda de leitores, voltou esta quarta-feira às bancas com uma edição especial, feita nas instalações do diário Libération e novamente com o profeta caricaturado na capa, desencadeando críticas no mundo muçulmano. "Hoje, o Charlie Hebdo renasceu", frisou Hollande.
Em vez dos habituais 60 mil exemplares, a tiragem deste número - o primeiro após o atentado hoje reivindicado pela Al-Qaida na Península Arábica -, que começou por ser de um milhão de exemplares, passou para três milhões e, finalmente, para cinco milhões, para satisfazer a procura, indicou a distribuidora.
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