Espanhol detido por roubar dois milhões de máscaras e vendê-las a empresa em Portugal

Material pertencia a uma empresa falida e estava armazenado num navio em Tambres. Polícia investiga.

06 de abril de 2020 às 16:03
Coronavírus, Máscaras Foto: Reuters
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A polícia espanhola deteve um empresário de Santiago de Compostela pelo seu alegado envolvimento no furto de aproximadamente dois milhões de máscaras e outros equipamentos médicos, armazenados num navio atracado em Tambre, na Galiza.

A investigação ainda está em andamento mas as autoridades acreditam que o material, que ainda não foi recuperado, terá sido vendido a uma empresa em Portugal, avança esta segunda-feira o jornal El Mundo. Como tal, foi solicitada a cooperação das forças de segurança portuguesas na investigação.

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Desconhece-se para já a data em que o roubo terá acontecido, no entanto, tudo parece indicar que já tenha sido depois de o coronavírus ter sido declarado como uma pandemia global pela OMS. De acordo com a imprensa espanhola, os materiais furtados do navio foram essencialmente máscaras, luvas cirúrgicas, uniformes sanitários, caixas de medicamentos e álcool. As máscaras foram levadas quase na totalidade – restando apenas 1000 na embarcação. 

Todo o material roubado perfaz um valor aproximado de cinco milhões de euros, e pertencia a uma empresa de equipamento médico já falida. A operação policial teve inicio após a governo espanhol receber a informação de que poderia estar uma grande quantidade de material médico no interior daquele navio. Quando a polícia recebeu autorizaçãoo para lá ir, deparou-se com a falta do mesmo. 

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As primeiras suspeitas recaíram imediatamente sobre um empresário da Galiza que tinha sido visto a rondar o navio dias antes. Mais tarde, os investigadores descobriram que este se tinha reunido com cidadãos portugueses.

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