Grávida de nove meses agredida pelo médico por gritar de dores durante exame
Caso ocorreu na Maternidade Ester Gomes, na Bahia, Brasil.
Uma adolescente de 16 anos grávida de nove meses, que foi procurar ajuda num hospital por estar com dores fortes e a sangrar, foi agredida pelo médico que a examinou por ter gritado de dores durante um exame íntimo. O caso ocorreu na Maternidade Ester Gomes, na cidade brasileira de Itabuna, no sul do estado da Bahia, e foi comunicado à polícia local.
De acordo com a família da adolescente e de testemunhas, durante o exame conhecido como "toque vaginal", quando o médico introduz os dedos na vagina da paciente para confirmar com o toque se ela já está ou não com a dilatação necessária para o parto, a menina, que já chegou com dores ao hospital e a temer perder o filho, gritou, pois a dor intensificou-se com o procedimento. Segundo ela, o médico que a atendeu ficou irritado por ela ter gritado e deu-lhe duas chapadas, exigindo-lhe que se calasse.
Duas técnicas da enfermaria que estavam no local confirmaram a versão da adolescente, e a família apresentou queixa à polícia. Veldo Cordeiro, diretor da Maternidade Ester Gomes, avançou à imprensa que o médico em questão foi imediata e demitido após as funcionárias do estabelecimento de saúde terem confirmado a denúncia de agressão feita pela menina.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt