Greve de comboios paralisa Reino Unido
Ferroviários pedem melhores salários e Governo responsabiliza sindicatos por consequências.
É a maior greve ferroviária do Reino Unido em 30 anos e revelou-se um caos no primeiro dia. As principais estações estiveram desertas e as que funcionaram estiveram à pinha. Milhões de britânicos foram afetados. A agência France-Presse estima uma adesão de 50 000 trabalhadores. Terá circulado um em cada cinco comboios e uma greve do metro de Londres ajudou à festa. Os efeitos da greve sentiram-se em toda a Inglaterra, Escócia e País de Gales. A paralisação vai repetir-se quinta-feira e sábado.
São 13 as operadoras atingidas por esta paralisação, bem como a Network Rail. As estruturas sindicais exigem melhores salários, condições e contestam a redução de postos de trabalho.
O ministro dos Transportes, Grant Shapps, já atribuiu a responsabilidade aos sindicatos e lamentou consequências nas viagens de estudantes do Ensino Secundário para fazer exames esta semana, nas deslocações para o festival de música de Glastonbury no fim de semana e na perda de rendimentos por empresas já afetadas pela pandemia de Covid-19.
Os transportes são apenas um dos setores onde se regista descontentamento no Reino Unido, tendo professores, médicos e advogados também ameaçado com paralisações.
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