Homem escapa a queda de avião na Etiópia por atraso no voo de ligação
Só quando chegou a Nairobi, no Quénia, Ahmed Kalid percebeu o que tinha acontecido ao aparelho que devia ter apanhado.
Ahmed Khalid viveu o seu dia de sorte, este domingo, devido a um atraso entre dois voos. O jovem devia ter apanhado o voo Ethiopian Airlines que caiu este domingo com 157 pessoas a bordo – tragédia que não deixou sobreviventes.
"O meu voo ligava o Dubai a Adis Abeba e depois iria de Adis Abeba para Nairóbi. Mas, por causa de um atraso no Dubai, acabei por perder o primeiro voo", contou no aeroporto da capital do Quénia, onde foi recebido pelo pai, Khalid Bzambur.
Segundo Khalid, à chegada não havia informações sobre o que se tinha passado. "Todos andavam a perguntar no aeroporto o que se tinha passado e andavam todos a correr de um lado para o outro. Até que um dos passageiros recebeu uma notificação no telemóvel e a mensagem dizia que o avião tinha voado 6 minutos e depois caiu", contou aos jornalistas.
O avião da Ethiopian Airlines, um Boeing 737-8 MAX, despenhou-se pouco depois de ter descolado de Adis Abeba, Etiópia, tendo morrido as 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que estavam a bordo. O avião, que realizava um voo regular entre Adis Abeba e Nairobi (Quénia), despenhou-se cerca de seis minutos após a descolagem da capital da Etiópia.
A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde dezembro de 2011 e, de acordo, com o site da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África.
A Ethiopian Airlines foi fundada em 21 de dezembro de 1945 e a sua rede abrange Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, ligando as cidades em todo o mundo.
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