Homicida de Marta fica preso 20 anos
Chegou ao fim um dos mais mediáticos julgamentos dos últimos tempos em Espanha. Miguel Carcaño foi condenado a 20 anos de prisão, pelo homicídio de Marta del Castillo, a jovem sevilhana de 17 anos que desapareceu em 2009 e cujo corpo nunca foi encontrado. O assassino foi absolvido do crime de violação.
Marta del Castillo vivia no bairro de Tartessos, em Sevilha, com os pais e duas irmãs. No dia 25 de Janeiro de 2009, saiu de casa para se encontrar com Carcaño, então com 20 anos. Nunca mais voltou. Adepta das redes sociais, a jovem foi alvo de intensa campanha por parte de dezenas de amigos. A 13 de Fevereiro, Carcaño é detido e 20 dias mais tarde um seu irmão. Seguiram--se as detenções de mais dois cúmplices.
Durante meses, a Guardia Civil, a Polícia Nacional e até militares escrutinaram as águas do Guadalquivir, numa extensão de 80 quilómetros. Nada encontraram. Carcaño, recorde-se, confessou que a matou e lançou ao rio, mas nunca disse onde.
Os outros acusados, Samuel Benítez, Francisco Delgado e María Garcí foram absolvidos de cumplicidade no encobrimento do homicídio. A família de Marta vai recorrer.
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