Índia bloqueia portais de notícias paquistaneses acusados de difundirem provocações

Desde a semana passada que a Índia e o Paquistão adotaram uma série de sanções recíprocas.

28 de abril de 2025 às 11:03
Índia Foto: Direitos Reservados
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A Índia bloqueou, esta segunda-feira, o acesso a 15 portais de notícias paquistaneses acusados de difundir provocações sobre o ataque armado ocorrido na parte indiana de Caxemira na semana passada.

As tensões entre a Índia e o Paquistão agravaram-se após o ataque levado a cabo há seis dias por homens armados em Pahalgam, que provocou a morte a 26 pessoas.

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Nova Deli atribuiu a responsabilidade do ataque a Islamabade, que negou a acusação.

Esta quinta-feira, foram proibidos pela Índia os canais difundidos através da plataforma YouTube de meios de comunicação social, entre os quais  Dawn, Samaa TV, ARY News, Bol News, Raftar, Geo News e Suno News.

O acesso aos portais e aos canais de notícias foi bloqueado aos utilizadores indianos, que foram informados de que a decisão tinha sido tomada por ordem do Governo indiano por razões de segurança nacional e de ordem pública.

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As autoridades acusaram os portais de estarem a propagar conteúdos provocadores e sensíveis, narrativas falsas e desinformação sobre a Índia, o Exército e as forças de segurança de segurança indianas, noticiou a agência oficial de Nova Deli, PTI.

Desde a semana passada que a Índia e o Paquistão adotaram uma série de sanções recíprocas, incluindo a suspensão de vistos para os cidadãos do país vizinho.

De acordo com a agência France-Presse, nos últimos dias registaram-se também trocas de tiros de armas ligeiras ao longo da fronteira entre os dois países.

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No sábado, o Ministério da Informação indiano instou os meios de comunicação social e os utilizadores das redes sociais a "exercerem máxima responsabilidade" ao divulgarem conteúdos relativos a operações de defesa e segurança.

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